sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

CAVALO DE TRÓIA

Onde estaria o caminho das pedras ? Seremos mais felizes dentro da mais negra ignorância ou através do acúmulo de conhecimento ? Eu não tenho mais essa escolha. Desde criança sou curioso e sempre me incomodei em não saber qualquer coisa. Desafios matemáticos, perguntas de rodapé, pérolas da cultura inútil, tudo eu tinha que checar e tentava, em vão, guardar para sempre. Se eu tivesse o Google naquela época, provavelmente não teria jogado tanta bola como joguei. E, de todas as possibilidades de conhecimento ao meu alcance, confesso que a mais me atrai é a História. Tudo tem sua origem lá atrás, alguém passou por muita coisa antes que aquilo acontecesse. Quando o gênio da lâmpada chegar pra mim, meu pedido, pasmem, não vai ser a paz no mundo. Eu quero mesmo é uma MÁQUINA DO TEMPO. Voltar e presenciar, escondido e atento, fatos que os livros nos ensinam. Curiosidade ? Não só. Quem pode afirmar, com absoluta segurança, qual a porcentagem de veracidade dos textos que chegaram até nós ? Muitas dessas informações são retiradas de documentos e papéis escritos há centenas de anos por pessoas que dispunham de ferramentas toscas, recebiam por sua vez informações verbais de outras pessoas que viram ou ouviram tais e tais coisas e as transmitiam conforme seu estado de espírito naquele dia. Quanto disso não foi boato, ou não aconteceu realmente como foi contado ? Além disso, ver a História acontecer ao vivo mexe demais com a minha cabeça. Cada louco com a sua mania. Eu trocaria qualquer Ferrari, viagem à Lua, toneladas de dinheiro por essa experiência.
Assistir milhares de escravos egípcios construindo uma pirâmide, passear por Nínive, Babilonia, escutar Sócrates na Ágora, conhecer Aquiles, Helena, Péricles, Salomão, Cleópatra, Júlio Cesar, etc, etc. J. J. Benitez já teve a idéia antes e a transformou em rentáveis compêndios - Operação Cavalo de Tróia ( de 1 ao infinito ).
Portanto, enquanto o gênio não vem, viajo na maionese mesmo.

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